Nos últimos anos, o conceito de ESG — sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) — ganhou espaço no mundo corporativo como critério essencial para avaliar a responsabilidade e a sustentabilidade de uma empresa.
Mais do que uma exigência ética, o ESG se consolidou como um diferencial competitivo. Investidores, clientes e órgãos reguladores estão atentos à postura das empresas diante de temas como meio ambiente, impacto social e boas práticas de governança.
A partir de 2025, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) implementará novas regras para a divulgação de relatórios de sustentabilidade, seguindo as diretrizes do International Sustainability Standards Board (ISSB). Essa mudança traz impactos diretos para o trabalho contábil.
O papel da contabilidade nos relatórios ESG
A contabilidade moderna amplia sua atuação para além dos demonstrativos financeiros. Hoje, ela também participa da mensuração e estruturação de informações ambientais, sociais e de governança — organizando dados que sustentam a tomada de decisão e garantem conformidade com padrões regulatórios.
Veja como os pilares ESG se conectam com a contabilidade:
Ambiental (E): Gestão de resíduos, uso de recursos naturais e emissão de carbono.
Social (S): Condições de trabalho, diversidade, relacionamento com comunidades e direitos humanos.
Governança (G): Transparência, ética corporativa, estrutura administrativa e compliance.
Ao integrar essas variáveis ao controle contábil, o profissional passa a oferecer uma visão mais completa da empresa, alinhada às exigências de mercado e aos critérios de responsabilidade empresarial.
Desafios e benefícios da implementação
Empresas de pequeno e médio porte podem encontrar dificuldades na adaptação aos relatórios ESG — principalmente pela falta de estrutura técnica e padronização de exigências em diferentes setores.
Por outro lado, os benefícios são evidentes: