O conceito de competências comportamentais como fator de recrutamento, seleção e avaliação do desempenho dos colaboradores tornou-se muito popular.
E não só entre os profissionais de RH, mas também nos níveis de gestão.
Apesar disso, nas mais de três décadas desde que se tornou um conceito mundial, muitos ainda não estão familiarizados com sua aplicação e utilidade.
Ainda é comum as competências comportamentais ainda são confundidas com habilidades.
E muitos não sabem que as competências comportamentais exigidas pelas empresas estão mais relacionadas a atitude correta e apropriada, o que eventualmente se traduzirá no comportamento esperado.
Assim, competência é a soma das habilidades, conhecimentos e atitudes de uma pessoa.
Um analista de marketing, por exemplo, pode ter habilidades para criar peças gráficas, o conhecimento dos motivos que levam um anúncio a não ter cliques no Facebook ou de quais títulos são mais atrativos em textos para blogs.
Mas não será competente se não praticar as rotinas de marketing ou se for facilmente afetado pelas ações bem sucedidas da concorrência.
Um técnico de informática pode ser muito hábil e experiente na reparação de computadores, mas se ele não for pontual, é igualmente incompetente.
Para os gestores, as competências são muito importantes para melhorar o desempenho de suas equipes.
Seja durante as fases de recrutamento e seleção, ou após a contratação, as competências devem ser identificadas, desenvolvidas e aprimoradas.
Você deve considerar os seguintes fatores para determinar as competências comportamentais apropriadas:
- Nível de tomada de decisão;
- Nível de interação com pessoal interno;
- Nível de contato com o cliente; e
- Nível de habilidades e conhecimento técnicos.
Agora, vamos descobrir quais são as competências comportamentais exigidas pelas empresas e como desenvolvê-las?